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"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.".

Buda

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

As memorias póstumas de uma mulher que morreu de amor.




Naquela manhã sua vida mudaria. Ela seria dali pouco tempo uma mulher casada, planejou cada passo que daria. Era bastante simples, eles se casariam no verão, logo depois disso entrariam na fila de adoção pra terem filhos, além dos que de coração já tinham, é verdade. Aquela manhã seria  a mais importante de toda sua vida. Ela o encontraria na praia e eles combinariam tudo. Não era algo tão grande, apensas casamento, uma casa em um bairro bem tranquilo, onde seus filhos pudessem brincar na rua ao entardecer, desejava uma casa com quintal,  arvores e um balanço nos fundos. Ele a pediria em casamento como das outras vezes, só que desta vez ela diria sim. Sabia que já não havia tempo para exitar...Agora eles necessitavam um do outro como precisavam do ar que respiravam. No caminho a amiga ouvi assustada a grandeza de seus planos. Todas as casas viravam exemplo de sua residencia perfeita. E as crianças que circulavam pelas ruas nesse dia eram fitadas- olha, meus filhos serão assim. A cada passo seu coração acelerava em um compasso mais frenético, aproximavas se o momento de estar novamente com seu amor. Seria o momento mais feliz de sua vida.
Quando finalmente ela o viu, o oceano caprichoso servia de plano de fundo para a mais bela visão que alguém poderia ter. O vento propositalmente controlado, balançava seus cabelos mesclados entre um castanho escuro e um leve tom de louro. Ao vê-la ele sorriu, com os lábios e com os olhos, seu semblante mudou, e todos os problemas deixaram de existir. Agora eram apenas os três, ele, ela e aquele amor que nem a imensidão do mar poderia ser maior. Eles se casaram como ela acreditava, tiveram filhos, fizeram viagens e foram imensamente felizes, mas só naquela manhã de terça-feira,  na realidade isso não aconteceu...Porque foi tudo um sonho, e quando ela acordou do sonho, ela morreu...Morreu de desgosto, de tristeza, de falta de afeto. Morreu de tanto sofrer, morreu de tanto amar. Por isso essas são as memorias póstumas de uma mulher que morreu de amor!
E, mesmo que eu te me perca. Nunca mais serei aquela que se fez seca. Vendo a vida passar pela janela. Sim ela morreu, mas antes disso aprendeu a viver, e assim essa foi uma historia com um final feliz. Porque como um homem muito inteligente me disse uma vez" Se eu morrer amando vai ter valido a pena viver".
Dedico esse poste a memoria de uma menina que não sei bem o nome, mas que morreu no dia 03 de Janeiro de 2012. Descanse em paz querida.
Epitáfio TitãsHoje vou ficar devendo a vocês aquele beijo que sempre deixo no fim dos meus postes.
Considerem como uma pequena demostração de luto por essa menina que morreu tão jovem!